quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MAR DE OMÃ(MAR DE OMÃ!0 - dicionario etimo glossario


A Cadeira de Inquisição
de per si (per si!)
já é prova suficiente
e notória
de que o ser humano
é  louco varrido,
vive sob a economia da loucura
ou "Encomiam Moriae",
obra do erudito filósofo holandês,
o humanista Erasmo de Rotterdan,
um dos tratados não-tratados na doutrina
da psiquiatria e psicanálise
sob a forma de arte satírica
ou poesia cômica
com um travo trágico.

Na cadeira inquisitória
o réu sentava nu
 as nádegas assentes
em assentos cobertos de espinhos
ou pregos.
Somente esse contexto
com cadeira no texto
e no desenho esquemático
podemos concluir
que o ser humano é um louco
e que o ridículo no contexto de ontem
é o mesmo no contexto atual,
só que não podemos percebê-lo
assim como os medievos inquisidores
não o percebiam
por falha no contexto
que cega os olhos,
tapa os ouvidos,
faz omissão dos sentidos
e transmuta o bom-senso
em loucura inconteste,
que, no entanto,  se jacta piedosa
e em benefício do réu
e do céu des'azul,
inazul,  aazul, não-azul
no seu céu de não-ser-céu.

Assim em desazul,
jejum de anil,
o céu sim cinza,
sim com cilício
sem minha medusa
e a me molhar
com  o arroio
que rumoreja em seu olhar
- o qual me faz nadar
peixe vivo,
dá-me um leito de riacho
com cacho na cachoeira...
que corre por dentro
e por fora do peixe
e do pescador da barcarola
em frouxo balouço
no rio São Francisco
com cisco no olho
do hipócrita
e cabelos com cobras
na cabeça de Medusa,
minha bela musa.

Sem ela o céu-café,
céu sem fé,
céu com ceifa de foice
na lua falciforme, 
anemia falciforme
sem o negro nos olhos dela
- que me ilumina
e me aquece
e não me permite
cair do trapézio
sem rede
- para peixe :
para-peixe,
ó sereia!

O que serei de mim
sem a sereia! :
um peixe sem espada
na rede da escuridão
que é o país da morte
ou Hades, se há Hades;
se não o há,
há-de haver
na ausência dela
na vela do meu olho
que a vela
viaja com ela,
acende a imagem dela,
ilumina-a vaga-lume-ando verde luz,
aquece-a na monção
do coração do mar :
mar de amar
- não de Omã!A Cadeira de Inquisição
de per si
já é prova suficiente
e notória
de que o ser humano
é  louco varrido,
vive sob a economia da loucura
ou "Encomiam Moriae",
obra do erudito filósofo holandês,
o humanista Erasmo de Rotterdan,
um dos tratados não-tratados na doutrina
da psiquiatria e psicanálise
sob a forma de arte satírica
ou poesia cômica
com um travo trágico.

Na cadeira inquisitória
o réu sentava nu
 as nádegas assentes
em assentos cobertos de espinhos
ou pregos.
Somente esse contexto
com cadeira no texto
e no desenho esquemático
podemos concluir
que o ser humano é um louco
e que o ridículo no contexto de ontem
é o mesmo no contexto atual,
só que não podemos percebê-lo
assim como os medievos inquisidores
não o percebiam
por falha no contexto
que cega os olhos,
tapa os ouvidos,
faz omissão dos sentidos
e transmuta o bom-senso
em loucura inconteste,
que, no entanto,  se jacta piedosa
e em benefício do réu
e do céu des'azul,
inazul,  aazul, não-azul
no seu céu de não-ser-céu.

Assim em desazul,
jejum de anil,
o céu sim cinza,
sim com cilício
sem minha medusa
e a me molhar
com  o arroio
que rumoreja em seu olhar
- o qual me faz nadar
peixe vivo,
dá-me um leito de riacho
com cacho na cachoeira...
que corre por dentro
e por fora do peixe
e do pescador da barcarola
em frouxo balouço
no rio São Francisco
com cisco no olho
do hipócrita
e cabelos com cobras
na cabeça de Medusa,
minha bela musa.

Sem ela o céu-café,
céu sem fé,
céu com ceifa de foice
na lua falciforme, 
anemia falciforme
sem o negro nos olhos dela
- que me ilumina
e me aquece
e não me permite
cair do trapézio
sem rede
- para peixe :
para-peixe,
ó sereia!

O que serei de mim
sem a sereia! :
um peixe sem espada
na rede da escuridão
que é o país da morte
ou Hades, se há Hades;
se não o há,
há-de haver
na ausência dela
na vela do meu olho
que a vela
viaja com ela,
acende a imagem dela,
ilumina-a vaga-lume-ando verde luz,
aquece-a na monção
do coração do mar :
mar de amar
- não de Omã!A Cadeira de Inquisição
de per si
já é prova suficiente
e notória
de que o ser humano
é  louco varrido,
vive sob a economia da loucura
ou "Encomiam Moriae",
obra do erudito filósofo holandês,
o humanista Erasmo de Rotterdan,
um dos tratados não-tratados na doutrina
da psiquiatria e psicanálise
sob a forma de arte satírica
ou poesia cômica
com um travo trágico.

Na cadeira inquisitória
o réu sentava nu
 as nádegas assentes
em assentos cobertos de espinhos
ou pregos.
Somente esse contexto
com cadeira no texto
e no desenho esquemático
podemos concluir
que o ser humano é um louco
e que o ridículo no contexto de ontem
é o mesmo no contexto atual,
só que não podemos percebê-lo
assim como os medievos inquisidores
não o percebiam
por falha no contexto
que cega os olhos,
tapa os ouvidos,
faz omissão dos sentidos
e transmuta o bom-senso
em loucura inconteste,
que, no entanto,  se jacta piedosa
e em benefício do réu
e do céu des'azul,
inazul,  aazul, não-azul
no seu céu de não-ser-céu.

Assim em desazul,
jejum de anil,
o céu sim cinza,
sim com cilício
sem minha medusa
e a me molhar
com  o arroio
que rumoreja em seu olhar
- o qual me faz nadar
peixe vivo,
dá-me um leito de riacho
com cacho na cachoeira...
que corre por dentro
e por fora do peixe
e do pescador da barcarola
em frouxo balouço
no rio São Francisco
com cisco no olho
do hipócrita
e cabelos com cobras
na cabeça de Medusa,
minha bela musa.

Sem ela o céu-café,
céu sem fé,
céu com ceifa de foice
na lua falciforme, 
anemia falciforme
sem o negro nos olhos dela
- que me ilumina
e me aquece
e não me permite
cair do trapézio
sem rede
- para peixe :
para-peixe,
ó sereia!

O que serei de mim
sem a sereia! :
um peixe sem espada
na rede da escuridão
que é o país da morte
ou Hades, se há Hades;
se não o há,
há-de haver
na ausência dela
na vela do meu olho
que a vela
viaja com ela,
acende a imagem dela,
ilumina-a vaga-lume-ando verde luz,
aquece-a na monção
do coração do mar :
mar de amar
- não de Omã!(Mar de Omã!)

golfo omã

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sábado, 26 de janeiro de 2013

REDUCIONISMO(REDUCIONISMO!) -dicionário dicionario wikcionario


O pensamento com perspectiva filosofante
não  passa de um ceticismo teórico,
mas a vida
não se reduz à razão,
pois esse reducionismo(reducionismo!) empobrece
a relação humana
que é mais rica
que o Quietismo.

A filosofia enquanto crítica acerba
do conhecimento teórico
não permite que o pensamento
chegue ao ponto de fé
ou ao ponto de orvalho
face de areia
lavada pelos olhos
do outro que chora.

A fé,  que é a vida,
que é a esperança,
que salva,
que é o amor,
que é a caridade,
na acepção latina de "caritas" :
amor divino,
a fé e a razão
têm que ser equalizada
na equação
que cabe na física e na matemática
em linguagens poéticas para-glaciares,
sem a libido,
mas não no homem
e na mulher,
onde cabe o amor,
que na paixão vem destroçar
- o coração irrequieto.

A filosofia moderna
livre até no conhecimento,
e do próprio conhecimento liberta,
insurreta, sempre amotinada,
iconoclasta,
indiferente à limitação que representa a ciência,
mera encenação para gente limitada
que não tem cérebro para ato filosófico,
sabe que  o conhecimento científico,
ou da razão ("Scientia rationis")
se restringe ao teorético,
e, portanto, não contamina a prática
do homem comum
nem a práxis do sábio,
pois o fazer
casa-se com o saber
que é pura fé,
vida, amor, caridade...,
porquanto a sabedoria
é inata, ingênita,
viva na inteligência viva da criança
e morta nos adultos amortecidos,
embotados, estapafúrdios, basbaques...

Quando eu era um filósofo epicúreo

olhava com tamanho desdém,
abrangia com um olhar irônico,
sobranceiro e eivado de indiferença
todos os seres humanos.
Hoje fico a cismar
se não foi pelo meu antigo desprezo
pela torpe humanidade
que me apaixonei de verdade
e,à primeira vista me encantei,
desmensuradamente
ao deparar com a medusa
subindo as escadas
que eu então descia
e o desdém aliado à sua beleza
evocou-me o meu ar escarninho de antanho
como o escárnio
apegado à minha inteligência livre e natural,
tirada ao gênio da natureza,
- ao gênio nas crianças!

Será que quando vi a medusa
o que amei foi o epicureu em mim,
observando-o nela refletido
como se fora um Narciso
em forma feminina?!

Ah! o amor!
A paixão, pacto com fogo,
esta lava
que lava a face,
a face de areia
em banho na clepsidra,
com a água da clepsidra,
que apaga a areia
e cava a face
como se fosse uma fauce
ou  uma cova
antes da cova a final.
Vinca-a, ao andar sobre a areia,
o tempo, este filósofo epicurista,
aqui escriba.

As faces dela e minha
na areia da ampulheta
contadas em tempo
são fauces
e foices da morte
que sega.

Quando a vi
subindo a escada
toda tesa
em sua beleza exuberante
fiquei embevecido, extasiado!
Só depois do choque tremendo
é que me ocorreu
que eu era assim
um deus epicúreo
com todo o direito
de desprezar o mundo
dos homens vis
e das mulheres venais
que valem os seus míseros reais,
mas não valem uma flor-de-lis,
nem um miosótis pequenino :
- gente abortada,
sem beleza e destituída de inteligência,
sem dignidade nem honra,
decrépitos, insolentes, levianos,
ineptos para o amor,
inermes vermes...

Vi-a e só então recordei-me,
caí em mim de maduro,
- que eu sou assim
igual a ela,
não similar nem semelhante,
mas igual a ela na equação,
seja no odor que exala da carne
e dos cabelos negros
ou no que mais possa ser
a quatro olhos negros na noite.

Somos um ser ( em dois!) assim
- sem perfumes, nem disfarces, nem ciúmes...
simples, porém não simplórios,
capazes de desprezar o mundo inteiro,
mas a nos amar
até a eternidade passar
e escrever o saltério e os cantares
dessa paixão de vulcão em erupção
nos céus, em rolos de pergaminho,
e na terra, onde nasce o papiro,
epicúrea medusa!

( Excerto dos "Apócrifos da Medusa" e do livro "Os  Cantos Sobranceiros do Jardim de um Deus Epicúreo")

Ficheiro:AUGUST RODIN O pensador (vista frontal).jpg
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sábado, 12 de janeiro de 2013

BOLINA(BOLINA!) - etimologia wikcionario dicionario

 
Com ela  a grua e o grou, - o grou e a grua,
tem um encontro transido 
pelo cio em rito 
de acasalamento e nidificação:  
sagrada família gruiforme.

Houve um tempo
(período no olvido,
nas águas do rio Lethe)
em que ela vivia 
numa Era de pedra,
paleolítica, pré-histórica,
longe do meu tempo enrramado
nas heras do caminho
de espinho e rosa,
de poeira de lua,
empoeirado pelo luar
que foi à soleira do lupanar
vender "garopa".
Tempo na trempe
em que meu olhos
não a cobriam com terra de luz
e nosso  amor
ainda em gestação
não fluía nos fluídos
da torrente fluente
afluente do cedro e do gamo
- dois arroios internos
rumorejando seu canto mudo.

( Sou o pastor apaixonado
pela térmita que há pouco
segurei à mão
com um carinho infantil :
o carinho que a ela
só posso dar pelos cantos dos olhos
em rutilância estelar
do olhar cativo
de quem é  apaixonado
e quer apaixonar,
perdidamente...
perdidamente ficando
os dois perdidos!
em rito e ritmo luar e solar.
( O amor é a perdição
- e a salvação
num mundo que é nau à deriva,
brigue à bolina(bolina!),
bem antes de Cabral,
"cabalisticamente",
por cá aproar e aportar
na baía Cabrália
em cacofonia forjada).

Sem ela não há arrazoar
e a arenga fica
em lenga-lenga de língua
com o bestunto besta
besuntado na graxa preta
do ácido não-graxo
e não-nigérrimo.

com ela
não há passamento
que passe sobre a primeira veste : a derme
e a segunda : a epiderme.
Então  vem o berne
no trajeto pelo transepto
 da mosca do berne
que ama o verme
e seu retorcer
- gesto de vida
e de vista da vida
avistada no objeto visto
pensado, prensado, alheado...

O amar o mar,
o amor ao mar
em marcha e maré,
ré de músico,
baixa e sobre com ela
no oboé que canto ao violino
em um responso (sonso?!)
porque ela
está na térmita nanica
que pousou à frente do teclado
em que teclo este ensaio.
Na mariposa que pousa
e vai se desfazendo de asas translúcidas
desenhadas pela brisa,
engenheira do vento,
e para a brisa em modo de chuva
no para-brisa do veículo
que não para
nem na queda
do anjo torto no mosaico
da família "mosaica".
Família-mosaico?!).

Com ela os himenópteros
ganham o tinto do negro retinto
e o branco nada tinto,
nata branca,
nas águas-furtadas
a re-luar pelo luar
que tem relicário no mar
- mar de amar e de Omã.

Sem ela sou um relojoeiro
no canto do joio
e em aboio de arroio doce
levado pela torrente da tormenta
morrendo afogado
sem saber nadar
no mar de alétheia
ainda não inquinado
pela mancha
que não mancha
o manche no Canal da Mancha
levando a lancha
e o lanche
para Sancho Pança
se empaturrar e se refestelar
na hora da  sesta
na tarde escaldante
sem cauteloso luar branco.

Sem ela
viela bate biela
e dobra esquina na Bielorússia
sem inquinar o país.

Com ela
mela-se o mel da jataí
aí e aqui no pequi
e na mata atlântica
que não mata o atlântico sul
nem o pacifico azul
com náutilos na concha
acusada pela acústica
que se estica no Estige
para ouvir o ouvido mouco
em tom rouco,
roufenho, de velho engenho de cana-de-açúcar
engenhado pelo engenheiro
engendrado pela cultura
que o desenhou, esculpiu, pintou
corpo e mente em Rodin, Bernni,
Van Gogh, Picasso...
e o matemáticos que arranjaram os cálculos
calcados em Arquimedes
e Euclides que mede
a Terra, a Gaia e os céus de anis visíveis.

Toda relação humana
é uma ficção de interlúdio
e se não inventamos o vento no espírito
e invertemos o amor
na graça de Deus,
ela, a paixão, não se põe entre nós,
não nos amarra em seu nós
enquanto artefato cultural:
O amor, o amar,
mesmo todo o mar
vive, sobrevive nela,
dela, porque é dela o amor,
graças a graça das Três Graças
que dançam nela
em corpo e espírito,
corpo com alma
( idem das graças se esgarceando...
céu branco...
brancas nuvens,
broncos homens... ).
O amor que grassa,
graças a Deus!,
na imaginação dos enamorados
em transe e estado poético
que sublima a sanção da lei
- esta senhora de escravos do estado
de direitos decantados
em lamentações de um Jeremias
- chorão!,
de alaúde em mãos
e ataúde na mente ensandecida
pela tristeza que não poupa Alteza
de príncipe e princesa... :
O amor, sim, a paixão do amor! :
- o amor é dela!,
concerne à natureza feminina dela,
pois nela bebo o leite
que emana das tetas
e dá de mamar à criança
que um dia abandonamos em pele e osso
para viver o adulto sofrível
num mundo dos frustrados,
uma leva de prisioneiros...
Dela vivo, do mel
que regurgita na colmeia
para o zangão e a abelha-mestra
( Ah! há um tom no gênero
que modifica até a acepção
dos vocábulos para príncipe
e princesa, no feminino,
sendo o príncipe
para a guerra de conquistas esquisitas
e a princesa para aguardar
o amor do príncipe encantado
no sapo homem :
um sapoti,
no feminino final
que refoge às gramáticas
e se esconde dos léxicos
no eufemismo da voz gutural
em eco de boneco morto
no quarto de brincar
da antiga criança
que fomos num dia claro
e numa noite negra
vertida com os sonhos do dia
e assim acordado no sono
pelo sonho em valsa de Chopin
com um noturno no fundo falso).

Contudo, este nosso amor brioso,
a todo brida,
enfronhado na batalha,
indo ao encontro sinistro
para combater valorosamente
os quatro cavaleiros do Apocalipse,
e quantos mais houverem
a cavalgar, a trotando ou galope,
- este amor pode ser imolado
nas aras dos Capuletos e dos Montecchios
que se odeiam politicamente,
mas não polidamente,
enquanto amorosamente,
"amoralmente",
nos queremos tanto
com todos os ventos e ventas,
com todos os diabos no ar
soprando a favor do sangue
que ferve e galopa
na garupa da garopa!
- à garoupa!
(Vinde a nós
vós, garoupa-do-malabar!
( Em nomenclatura binomial
ou jargão para biólogo ficar à oitiva :
"Epinephelus malabarius")).

Aí, então,  vem minha guitarra,
solitária no campo de foices
onde até a lua se entorta em foice
- falciforme lua no céu...
Aí minha guitarra...
ai! minha guitarra!
toca meus dedos
e começa a  prantear George Harrison
e todos os amigos"Beatles"
ou não-"Beatles"
que me chegaram em canções gentis
num tom sutil
arranjado em suas guitarras
e voz de trovador no rancho
onde não me arranjo
nem me arranjo
ou arranho o banjo
do anjo morto
caído, decaído da murta,
suspenso no odor da lavanda
que lava e leve o olfato
não em leva de prisioneiros,
mas de filósofos e poetas livres
para viver,
que mais que sobreviver,
é amar até o mar secar!

(Ah! preciso dizer
que há fósseis de náutilos
no Baixo Mondego).
(Excerto dos "Apócrifos da Medusa").

Medusa

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

PAU-BRASIL(PAU-BRASIL!) - glossario lexico wikcionario

Sem ela
não há janela
ao encontro de coleóptero,
lepptero,
himenóptero...(himenóptero!)
Sem ela não há novena, novela, hiena, avena...


Sem ela não há como arranchar 
amar mar  
marcar marco 
 martirizar Marte 
 ser mártir em Martirológio 
  e coisas mais loucas postas
em palavras quais estas
 aqui postadas. Postuladas?!  
 
Sem ela,
que será de mim?!
 

será...: ai! de mim! 
Será o que será! 
( Espero, oro 
para que não seja triste assim!  
No fim  há sempre um amendoim... 
e uma amêndoa que doa a casca, castanha, carapaça!...
Que isto não doa!, em mim, a final...  )  

Sem ela,
sem hora,
senhora, ó senhora,
o que será de mim?!:
Serei senhor
sem mundo,
terra aonde irei replantar o mar...:
o mar de Omã.
Ãhn!

Sem ela,
Martim pescador
vira a canoa
no rio bravio
com gorgulhos,
em engulhos...

Sem ela
não há luar,
cantar, olhar, chorar,
respirar, inspiração, paz,
pás de moinhos de vento
acenando,
desenhando o amor
no aceno
escondido do adeus
nas palmas das palmeiras
que me deram adeus
quando eu era ateu
e vivia sob o breu
com uma noite escura
sobre a  alma
sem Cassiopéia.
Ela é Cassiopéia
em estrela no céu
e Cássia no vegetal
que alimenta a mulher,
que amo tanto!...
De bilhões de tamanhos do céu
( ò céus tamanhos!)
é o tanto que meço
do que amo ela:
"Ad infinitum"
amo-a

ainda que amuada,
 amada amudada! 

Sem ela
não há ar,
nem mar há
a encher um  mar
de Omã...
Ãhn!

Queria tanto ficar com ela
- e para  sempre!
Entrementes, sei que as mulheres
são eminentemente práticas,
prosaicas mesmo :

sói que assim sejam...
- e nada líricas,
sem liras,
excepto as libras esterlinas...;
 lírios não líricos,
liliáceas, são as mulheres,
- liliáceas com nomenclatura binomial
e binômio de Newton,
o físico que era, em verdade,
um filósofo natural,
o qual jamais quantificou
o quanto queriam os "quanta"
que avivam a brasa
no braseiro do pau-brasil (pau-brasil!)
e da física dita quântica,
a qual quantifica o pau
inquantificável
que foi para a freguesia de Alquerubim
no concelho de Albergaria-a-Velha.

Espero que ela
não seja assim
- quântica
tal qual um jasmim
sem mim
no arbusto
- adusto?

Sem ela não há moinhos,
não há ventos,
ou se há ventos,
e se há ventos,
estes são
eventos de morte
no expirar dos moinhos
e não no ato de inspirar
que fez um moinho de vento
- do vento das ventas
de Van Gogh
e outro moinho plantado no vento
que "semelhe",
assemelhe-se  e semeie
mil Monet em movimento de clausura,
expiando  moinhos de ventos
e cata-ventos asfixiados.
Pobres inventos dados aos ventos
que emitiram o último suspiro,
sem ela
em amplexo comigo
a caçar eternidade.

Sem ela
não há eu
porquanto meu coração
foi transplantado
do meu peito
para o peito dela;
e agora bate
sob o seio dela.


Porém,  se o coração dela
não fez o mesmo trajeto,
então não é amor,
nem um "pathos"
há aqui
na terra do pequi;
e sem "pathos"
não há pactos,
pois o amor é recíproco
e não havendo mutualismo
não há de se ver paixão,
abrasão cega...,
mas apenas obsessão,
solidão em solitude,
monomania
sem empatia,
histeria,
histerese...


Se o amor é platônico
não passa de um solilóquio
fundido com a solidão do insano
e a solitude do ermitão.
Em vão.
Amor catatônico!Bah!

Sem ela,
cujo codinome é medusa,
não há eu :
- e eu estou sem ela!;
logo, sem mim,
sem meu ego.
( Estou no escuro
do meu ego de menino,
perdido para ela,
procurando por ela,
entregue a ela!...).

Sem ela
estarei sem hora...
- Senhora da minha vida!:
- Inexistirei:
sem hora,
senhora!...

Ela : estrela no céu constelar : Cassiopeia! Árvore da vida no jardim edênico : Cassia!:
Um cinamomo. Mulher em cuja espécie  está classificada a Medusa,
água-viva em meu corpo
e minh'alma amalgamada.

Medusa!, mito de mulher
cantada em apócrifos. 
Medusa

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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

RESPONSOS(RESPONSOS!) - dicionario wikcionario wikdicionario


No Livro da Medusa
está escrito por mim
que minh'amada
é uma Medusa:
mulher, mito e animal
e, evidentemente, vegetal,
porquanto é o sistema do vegetal,
dito vegetativo,
que há em todo animal,
que mantém os seres vivos
vivos.
(Aloe "Medusa",
aloe medusa!).

Água-viva é minh'amada Medusa:
um ser para mar
e muito amar...
- a maré...:
 baixa-mar!
preamar! :
sobe-mar!
- dos Sargaços!
Eis as ordens dos minoritas!

Lua e mar,
mar e lua,
a se mirar
na amplidão
do coração que cora no mar,
pois o luar
vem amar o mar
ao mergulhar
com corpo de mergulhão
e, destarte, amar o mar
enquanto lua,
na palavra para fêmea,
- e mar,
na fonética e grafia para macho,
no encontro macho e fêmea
criado pelo Criador incriado,
ingênito,
unigênito em Jesus Cristo :
o homem e o Deus
concebido pela imaculada.

( O flerte ( flertar! :Flechar?!) do mar
e da lua
constituem elementos de tragédia
na paixão e suicídio
da louca Ismália
no poema trágico
de Aphonsus de Guimarães,
um pobre, rico Aphonsus!
cheios de responsos
nos sinos que bimbalham
na paixão Segundo o pobre Alphonsus,
em magoados responsos(responsos!).
Traria  Ismália,
em seu seio virginal(?),
todo o "Setenário das Dores de Nossa Senhora",
em "Câmara Ardente"
de uma "Dona Mística"
na espécie "extante" de Adélia Prado...:
outra "Dona Doida",
na poesia que envolve em anelo
uma economia da loucura:
"Encomium Moriae".
( P.S. : Em função desta economia,
sempre política,
que nos massacra a todos,
o codinome medusa...
para dizer,
em indústria de silêncio
a laborar de rocio a rocio
sem ouvintes impertinentes,
- para ousar expressar
 o quanto a amo,
do "quantum" deste amor
há em meu peito arfante,
e tentar, assim,
debuxar, bosquejar,
delinear, esboçar,
uma descrição
com discrição...
com licença
- poética
sua, madame,
minha dama!)).

Minh'amada medusa
nada no mito e no mar,
no mar  de amar o vermelho do sangue
em hemoglobina,
compostos constituintes
do  inteligente e sábio
sistema nervoso vegetal,
que em mim têm regência,
pois é o que me faz vegetal
e, concomitantemente,
um ser vivo
para a medusa
na planta do corpo.
Aloe Medusa!
Aloe maculata,
aloe saponaria,
aloe umbellata,
aloe perfoliata,
aloe latifolia,
aloe leptophylla,
aloe brevifolia,
aloe brevioribus,
aloe prolifera,
aloe ciliaris,
aloe variegata...

Medusa

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